domingo, 24 de outubro de 2010

Amor em despedida


Num dia comum, simples e sem perspectiva de surpresas, esbarramos numa vontade recíproca de descobertas. E descobri como ficar na pontinha do pé enquanto beijo na boca, faz com que eu me sinta como uma adolescente daquelas comédias românticas americanas. E feliz! Nós vivemos dias lindos submersos em risos frouxos e desejo de continuidade. Tinha vontade de sentir seu cheiro ao meio-dia, às 17hs e sempre, sempre das 20hs até o sol ter que nascer. E nossas noites longas e melódicas, ao som de Nando Reis, faziam de suas palavras belas poesias. E naquele segundo eu te amava, amava loucamente, como se jamais pudesse amar alguém assim. Não é porque nosso relacionamento meio casual sem data de início nem término - porque não havia acordos entre nós - era meio indefinido que ele se fazia menos sólido.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Olá!

Saudades imensas de passar por aqui e deixar um pouquinho da minha vida. Mas estou numa rotina aceleradíssima, um pouco doente nesses últimos dias, então além de não sobrar tempo tem faltado inspiração. Tô 200% voltada pra faculdade, final de ano, final de curso... por isso o ritmo tá intenso! Ai não tá rolando tempo de pensar na vida, de sentir como as coisas tão acontecendo e poder compartilhar minhas viagens com vocês.
Mas, breve voltarei... e espero que com boas contribuições!
Morro de saudade daqui!

Beijo grande!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O novo velho amor

Pra Ouvir

Jurou que era verdade, enquanto ele lhe virava as costas respirando profundamente. E ela tremia em choro, jurando que cada palavra carregava tudo que fazia parte dela.
Ele não entendia o que havia acontecido naqueles últimos anos que agora pareciam tão diferente snas palavras daquela mulher. Cadê a raiva? Cadê a mágoa de quem foi abandonada e traída em tantas palavras fajutas? Cadê aquela mulher arisca e impermeável que ele tentou tantas vezes convencer que amava? Aquela mulher ferida agora dissolvia em prantos saudosistas relembrando uma história feliz que nunca havia contado antes. Ele se virou para olhá-la e naquelas palavras de amor ele se questionava, a questionava e nada entendia. Era como se tudo se silenciasse enquanto aquela nova pessoa nascia diante de seus olhos trazendo um passado do qual ele fez parte sem nunca ter se dado conta.

domingo, 12 de setembro de 2010

Se eu for embora agora


Pra ouvir: Se eu for embora agora

Se eu jurar te esquecer, promete que se zanga? Aumenta o tom de voz, se altera e me diz que sou louca de desistir de nós dois. Me aperta pelos braços e me sacode como quem quer me fazer pegar no tranco, mas, por favor, não me diz que aguentaria.
Há vidas atrás eu tento recuperar teu gosto puro de entrega apaixonada. Há vidas inteiras eu tento te mostrar que o amor é sim capaz de trazer alegrias. Mas seus argumentos hostís de quem não sabe se confia na voz que vem do próprio peito tem feito meu coração suar.
Não preciso explicar porque naquele dia eu te tirei de casa só pra ver de novo como seu sorriso fica lindo no meio da madrugada quando o sono tá querendo te abraçar. Nem dizer o que dentro de mim me fez te tirar bêbado daquela festa pra te deixar em casa sob segurança e te cuidar até adormecer.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nós...



Deu saudade de falar de você, do doce que só você consegue trazer pra minha vida. E olhando bem, não sei o que acontece que eu não te levo pra mim pra sempre. Tudo em nós dois faz sentido, tudo entre a gente se explica nesse jeito magnético como nos olhamos, e nos falamos, e nos tocamos, e nos amamos, e existimos em relação ao outro.
Não sei justificar, não encontro a origem desse fato, mas com você é diferente. Tudo é diferente. Passam-se as horas, os dias, as semanas e até os meses, mas você surge pra mim sempre como alguém que nunca partiu. E talvez não tenha partido mesmo, se fazendo presente em mim nesse seu modo especial de ocupar minha vida.
E quando eu te olho assim, meio estática, meio confusa é porque eu tento entender o que existe entre a gente que faz as coisas acontecerem numa energia tão próxima à isso que Drummond chama de amor. Meu jeito crítico/objetivo não me deixa acreditar nessa mágica linda que envolve nossos encontros, mas eu sei, você consegue realizar meus sonhos nos mínimos detalhes. E se fujo de você é por medo de me ver completamente submersa na sua vida. Tenho medo do amor, querido. Tenho medo de amar.

domingo, 15 de agosto de 2010

O apêgo não quer ir embora...

Música: Maria Gadu - Dona Cila
Quando alguém querido morre, dói na gente de um jeito indizível. Dói em lugares que a gente nem sabe localizar. E como a morte é estranha, como é louco que alguém esteja vivo e, de repente, não esteja mais.
Dia desses um dos grandes amores de minha vida partiu pra onde não sei dizer: minha avó, minha gatona, precisou descansar para deixar de sofrer. E aqui dentro fica uma sensação de vazio que não se ocupa de definições, somente de uma dor tão funda que é impossível saber onde ela termina.
E me soa tão injusta essa coisa de precisar morrer para deixar de sofrer. Como a vida às vezes é cruel. Mas confiando em Deus, toda angústia parece menos pesada. E eu sinto, bem fundo, que ela tem um lugar especial do lado do Pai.

sábado, 7 de agosto de 2010

O amor, o tempo e a realidade.


Foi no colégio onde, pela primeira vez, ele a viu passar e automaticamente teve certeza de que faria parte de sua vida para sempre. Pouco simpática, ela mal permitia que ele lançasse seus olhares derramando subliminaridades. Mas ela sentia que logo perderia a vontade de resistir tanto.
O primeiro beijo teve gosto de paixão colegial, daquelas que nos pedem beliscões para garantir se é tudo real. E ele sentiu a tal realidade virar sonho ao lado daquela menina. Uma mágica que encantou qualquer um que não fosse ela. Tão jovem e já descrente do amor.
Os anos passaram sem permitir que eles se separassem, e ela sem permitir que ficassem juntos. Muitas declarações, pouco convencimento. Ele era um garoto jovem, curioso e cheio de uma liberdade que a desagradava. Mas mantinha-se apaixonado. Como num paradoxo ela o amava cada dia mais e o queria cada dia menos. E ele revelava-se um canalha cada vez mais perdido de paixão.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Daquilo que não se espera


E de repente sinto sua falta.
Não tive chances, mas gostaria de ter dito que seu olhar-esperança me tocou diferente. O mundo previamente engessado de repente balançou na base e eu quis me jogar no seu querer. As coisas não são planejáveis, parece que tudo que a gente ensaia não acontece de verdade, só repete algo que já não provoca frisson porque já fora treinado para ser daquele jeito. Por isso você conseguiu me tirar do eixo, porque esperei, planejei e me preparei pra não me deixar afetar. Mas de repente comecei a achar a beleza nítida do teu sorriso um tanto especial, de repente vi que o teu modo de me olhar era fundo, tão fundo, com a profundidade de quem quer me olhar de dentro, de quem quer me ocupar e adornar os meus dias com intensidade e uma luminosidade cor-de-vida.

sábado, 31 de julho de 2010

Conto de um amor inteiro


E eu te vi tão imerso em mim que pela primeira vez na vida me senti completa. Naquele momento em que seus olhos, por entre carros e pessoas, enxergavam somente a mim e que seu ouvido, imune ao som infernal de buzinas e gritarias, escutava até o som dos meus pêlos se arrepiando, ali eu senti um amor inédito, que atravessou toda a minha existência e me fez sentir que te pertenci antes mesmo de te encontrar.
Nos teus olhos eu vi verdade em todos os contos de amor mais ilógicos, mais resistentes e mais fantasiosos. Acreditei em almas-gêmeas, metade da laranja e em tudo que explicasse uma ligação sobrenatural entre dois mortais tão comuns como nós dois. Ali eu te vi como se fosse pela primeira vez, me apaixonei por esse apaixonar intenso que estourou em meu peito.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tão implícito...


Entrou naquela sala como quem não trazia nada além de um "Bom Dia" engasgado de ponta a ponta. E sorriu por último para quem de fato te interessava, tentando demonstrar o contrário. Mas foi na cadeira mais próxima, naquela que a colocava de frente para os olhos mais cheios do que dizer, que ela se sentou. E rabiscando em folhas brancas, para fazer algo paralelo ao papo furado, tentou encobrir a vontade de passar o tempo respirando aquele ar que tinha um Q de romance guardado na gaveta.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Reclama, menina!


Estava evitando, mas carecia vir aqui deixar um rastro. Meu intento aqui seria de me sonegar, mas sei que acabarei sendo capturada. Tenho sido mais transparente do que me agrada, do que posso sustentar. Sou de me adulterar em explicações, mas ultimamente tá arriscado – quanto mais me escondo, mais me deixo ver. Hoje me consinto sem culpas: preciso me dizer, me escrever, me confessar. Mas vai ser mais um texto confuso-contraditório, se prepare.
Não sinto saudade nenhuma da última vez que tive raiva de mim, mas procurei modos de sentir de novo. Se houvesse em minha testa um botão "retroceder", esse só não estaria tão gasto se existisse também um "reiniciar". Tô tomando gosto por essa coisa de fazer burrada só pra garantir o remorso. E me sentindo usada pelos meus abusos de quem acha que tem arsenal suficiente pra sobreviver a cada queda. Decepções não só engordam como também matam.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vontade de dizer "Eu Te Amo"

Esse texto é pra você, o homem dos meus sonhos. Pra te dizer do quanto tenho descoberto sobre a veracidade do amor e da felicidade andando num mesmo passo.
Pra você, meu amor, que soube com um sorriso fazer os meus olhos e os meus dias brilharem inusitadamente, como algo que eu nem controlo, nem poderia sentir desejo de controlar.
Você, que mudou completamente a minha vida e que me faz deixar de achar tão absurdo fazer declarações de amor escrachadas, que me fez descobrir que dizer do amor que se sente não é demodé, ou clichê ou, como antes, perda de tempo.
Esse texto é pra te dizer que você, como toda a sua delicadeza e firmeza que, apesar de parecerem opostas, se integram num equilíbrio encantador, me fez apaixonar por mim, como nunca fui antes.
Você, que não precisa de festas, fogos de artifícios, de bandas e cores, de agitações, euforia e loucuras para me fazer feliz. Que me alegra profunda e intensamente na sua quietude, assim, me deixando sentir o calor da sua pele, o cheiro da sua presença, te olhar bem de mansinho como quem acaba de acordar de um sonho e pode dizer: que bom que você é de verdade.

Férias do desassossego


O ar apertando no peito já me sufocou tantos sonhos que havia cansado de tantas emoções. Naqueles dias em que o amor me sorriu, tive medo. Há tempos tenho tentado desfazer a imagem de ser pérfido que criei dele, mas vem sendo difícil. O coração tem sido meu maior vilão, morando dentro de mim fica ainda mais fácil combatê-lo. E no fundo sei que não quero. Mas uns tempos de alívio me fariam entrar em paz com este coitado que de nada tem culpa. Se pudesse encontrá-lo cara a cara sei que ele me diria que eu judiei dele tantas vezes e que agora ele não confia mais em mim. Engraçado que ontem (e esse ontem pode significar qualquer dia desses) quando me olhei no espelho senti exatamente essas palavras se comporem para mim. Quero férias do meu coração e ele de mim, parece que estamos em tempos de guerra.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Diária? Mennte!

Texto escrito especialmente para o Diária☆Mennte, meu blog intimista, tão abandonado.



Engraçado... quando criei esse blog tinha em mente construir um espaço onde eu pudesse, dia após dia, falar sobre mim, sobre como me sinto, sobre o que tenho feito e deixado de fazer. Queria ter um "ouvinte", mesmo que tão virtual, mesmo que tão passivo. Queria algo [na verdade alguém] que pudesse me permitir desabafos, comemorações, confissões ou coisas tão íntimas e humanas que fazem parte do nosso cotidiano. Queria contar um sonho impactante, uma vontade repentina, um rompante que mudasse meus rumos, um fato que desecandeou sentimentos e perspectivas. Queria história. Infelizmente esse espaço não deslanxou. E não falo isso em aspecto público, de acesso ou de seguidores. Falo isso voltando-me completamente para mim mesma. Falo do meu "compromisso", que era no fundo uma vontade, de poder construir um pouco de mim aqui dentro. Percebi, enfim, o quão difícil é não se esconder por trás de palavras que soam bem, de um personagem que todos querem se identificar (ou acabam se identificando por acidente) e de uma história atraente, de um conto romântico, de um final feliz ou trágico-poético. Falar sobre o meu lado humano, de modo tão puro e natural foi sempre tão comum lá na minha agendinha de 1997, capa vinho com foto do ex-namorado da infância que eu sequer lembro porque gostei. Mas aqui isso não funcionou. Não por medo de exposição, não por conta da sutil imposição que me fiz, sem intenção alguma. Mas por medo do contato comigo mesma, e não com a pseudointelectualescritorablogueira que posta aquilo que gostaria de ser, viver ou falar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Saudade-Passaporte


Pra passar o tempo e me desligar um pouco da tensão das atividades diárias hiper atrasadas, fui dar uma volta pelos blogs alheios, procurando algo que me trouxesse de volta pra vida humana, não tão avencilhada à essa coisa de só cumprir deveres e obrigações.
Cômico, tudo que li falava de saudade. E eu saltei de blog em blog, de texto em texto, procurando algo que desviasse desse foco, que propusesse outra coisa senão lembrar do que já não está aqui. Mas, num rompante menos arredio, respirei e resolvi me culpar um pouco menos por ter lembrado de você nesses textos. Me deixei sentir sua falta. Assumo que isso dói, não como um vazio que me consome, mas como um buraco que existe pra dizer que aconteça o que acontecer, você me dá saudade. Não é a ausência, mas a presença, é a sobrevivência de alguém que já matei tantas vezes. Essa dor da falta não é uma busca por te ter de volta, é um lembrete meio árido implorando que eu te deixe partir definitivamente.

domingo, 30 de maio de 2010

Resto de quem não sou.


Não me reconheço mais. Me olho no espelho e tento achar um traço daquela mulher que me fazia bem, daquela de quem eu gostava, do "eu" que eu curtia ser.
Ter você na minha vida foi atravessar um longo e árduo processo de desindentificação - se é que existe esse termo. Tentando te conquistar eu fui tantas, fui mulheres tão diferentes, buscando encontrar em mim algo que pudesse te ganhar de vez. Brinquei de personagens dos mais diversos, por hora me diverti com muitos, mas também me machuquei por me forçar a barra tantas vezes. Fui do doce ao amargo, tentando achar o ponto certo pra te agradar. Me fiz de forte, me fiz de frágil, de todos os modos fui mulher pra você.
Estudando suas queixas, sabia que não era em mim que estava o erro, mas quis o consertar ainda assim. Fui a mulher centrada, que resiste à essa coisa tola de brincar de amor. Fui a mulher passional, que dá a cara ao tapa quando quer conquistar um homem. Fui a desencanada, moderninha, que assume seus desejos e não se faz dependente. Fui também aquela cheia de coragem pra dizer "eu te amo" nos momentos mais improváveis, mais inconstantes de nós dois.

Vermelho



Escuta essa : http://www.youtube.com/watch?v=N-mqhkuOF7s

Batom e unhas vermelhas, quis se sentir poderosa. Tinha o lado sobre ser mulher fatal, mas o vermelho vinha com mais, como símbolo da vida.
Ter nas mãos e na boca a cor da vitalidade é significar a sua vontade de ser forte. É ter em si marcada a paixão que a vida cobra.
Queria deixar um pouco a menina sensível, delicada e tão receptiva que sempre foi. Sentia que estava na hora de perder um pouco a docura nas palavras e dizer mais do que pensa e quer do que do que se espera ser ouvido. Tinha cansado dos amores que te montaram nas costas, estava afim de galopar na vida, sem eira nem beira, sem destino e deixando pra trás qualquer vestígio de passado.
Sentiu que ser mulher tinha se tornado mais do que existir, algo além de ser humano. Não porque era um ser essencialmente superior, mas porque a vida tentava lhe convencer que era tão frágil, mas berrava em sua cara para que tivesse força. E todos os dias precisava se provar que era capaz de assumir a tarefa . Mas tinha cansado disso também. Cansou de dar conta do recado, queria mesmo se rebelar e assim, revelar-se um pouco. Jogou água na maquiagem de "dama na mesa" e papeou um pouco mais com suas outras possibilidades.

sábado, 29 de maio de 2010

Gosto de abandono


Engraçado... adoro ficar sozinha, odeio me sentir só. Hoje os braços da solidão me pegaram pela cintura e eu me senti única no mundo. Cheia de alguém's pra procurar, cheia de alguém's pra esquecer, precisei me manter inerte. Estar sozinha me dá fome, mas nem o disk-pizza me atendeu, pra matar o meu vazio com uma barriga cheia.
É assustador ver personagens da sua vida indo e você ficando. E angustiante ver que quem ficou, precisaria ter partido. Hoje eu me senti só porque não quis ficar sozinha. Porque vontade e medo de procurar abrigo fazem o furo no peito virar um buraco negro.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O seu amor é ficção


Eu tô com nojo de você! Preciso começar assim, como se essas fossem as palavras mágicas pra dar início a um desabafo extremo. Tenho que te dizer, talvez ninguém nunca tenha dito ou notado. Sorrisos lindos, cheios de suspiros e insinuações de felicidade não fazem do seu modo de amar algo mais belo. Alguma mulher com quem já se deitou, dessas por quem você trocou o mundo por uma noite de prazer, alguma delas já questionou seus medos? E, ainda que questionando, já se arriscou a encarar seus muros?
Você profaniza as pessoas no prazer que arrancar delas. Mascarar gozos com ares de entusiasmo afetivo é pior do que discursar o mundo em promessas baratas e vazias.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Onde ficou?

Sabe 'dia sem cara de coisa nenhuma'? Tão sem sentido, tão esvaziado e injusto. Essa sensação de que me falta algo, que eu sei bem o que é e sei melhor ainda o que não é, tá fazendo minha semana murchar. Sou inquieta demais pra viver bem com esse tipo de questão. Sou do estilo "na dúvida, prefiro arriscar". Mas não tenho achado onde arriscar. Não é infelicidade, eu juro. Mas enfrentando com um desconforto, que é comum, mas ainda assim é desconforto, esse meu processo de esvaziar-me para me preencher de novo.
Vivi uma linda, lindíssima história que depois de um ano resolveu se trancar no meu cofre secreto. Agora tenho tentado desfazer o estanque que eu dei no meu peito, me dando socos pra ver se o coração bate com vida, mas ainda tá difícil.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sobre Amor



Pra ser amor...
Tinha que ser mais forte do que nós,
ser companhia quando estamos sós.
Ser invisível e abrasador.

Pra ser amor
tinha que haver bem mais compreensão,
tinha que ser maior do que a razão,
ser imbatível como um vencedor.

Se fosse amor todo universo ia conspirar,
dando um remédio pra aliviar a dor.

Pra ser amor tinha que ser nós dois.

Música de Maurício Gasperini (PERFEITA, por sinal).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Continuemos...


Renovamos, mais uma vez, as nossas esperanças de realizações.
Incrível essa coisa de acreditar que a virada de um ano pode mudar as nossas vidas. Passar do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não é como passar do dia 30 de junho para o dia 1º de julho, ou qualquer exemplo parecido. É mais que atravessar um dia, é marcar que sobrevivemos à mais um ano.
2009 foi um ano difícil, como muitos outros. Neste, a minha mais forte diferença, foi a minha atitude para enfrentar as dificuldades, o que muitas vezes parece torná-las ainda maiores.
Dessa vez posso dizer: sobrevivi! Enfrentei a mim e à vida do modo que era necessário (ou do único modo que eu soube enfrentar) para chegar até janeiro. E nunca me senti tão agradecida por estar aqui hoje, em janeiro de 2010. O ano terminou difícil e começou trágico, e como isso me assusta!
Mas esse espírito de renovação (que ainda não conseguiu se manifestar de modo expressivo em mim) consegue empurrar os dias para serem vivídos como é de costume.