terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Da [e dá] saudade.

A saudade nos enche de espaços vazios que incham no nosso peito. Nos enche de rostos virados pra trás, de lembranças maquiadas de momentos felizes que parecem ainda mais felizes depois que acabam. Elas colocam risos em fotos, e amor nas músicas que sempre ouvimos sem sequer notar que falavam de amor. A saudade nos fala do que não dissemos a tempo, do que ficou para acontecer agora, nesse tempo-hoje em que recordamos o 'inacontecido'. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Amor em asas!



Aprendi a voar com seus beijos, com esse teu amor-cama-elástica. 
E meu colchão é um saco de beijos e afagos teus para te manter sempre colado à mim.

Texto: Carina Mota

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cansei do amor

Pois é, cansei do amor!
Cansei de escrever tanto sobre uma coisa que ninguém sabe ao certo o que é. O amor escrito é um conjugado de suposições pessoais, um amontoado de expectativas, uma tonelada de sonhos juvenis aprendidos nos contos de fadas, nos filmes hollywoodianos ou nas novelas mexicanas. O amor é aquilo que nos faz deixar de enxergar a realidade para buscar o inalcançável, é o que nos faz esperar pelo impossível, testar as resistência do real até que ele seja luído em cada centímetro. 
Nós nos escondemos nesse tal amor inexistente, nesse sentimento que apenas Julietta e Romeu viveram em um sonho criativo de Shakespeare. Por trás desse amor ninguém é suficientemente bom, nenhum homem ou mulher é capaz de se fazer aceito.