segunda-feira, 28 de abril de 2008

Escolhas não são só escolhas... são decisões!

Cada dia que a gente vive é uma espécie de história. Quando vamos dormir encerramos um capítulo e iniciamos outro assim que despertamos. Cada dia a gente compõe a nossa vida com as atitudes que tomamos e as escolhas que fazemos. Dia após dia, está em nossas mãos o rumo que a nossa vida toma num determinado momento. Cedo ou tarde as escolhas que fizemos será refletida de maneira positiva ou negativa, cabe ao teor das nossas atitudes responder a isso.

Ultimamente tenho me preocupado bastante com as escolhas que fiz no passado. Com as coisas as quais me mantive presa. Com as pessoas as quais me mantive conectada.
Hoje, sóbria, digamos assim, me atento ao quanto me prendi em pedaços soltos, fixados no vazio, no vácuo, no já perdido... Penso hoje no tempo que perdi, no quanto dediquei de mim a um processo vão.

Olho pra trás e sinto vontade de me despedir. Apenas de dizer adeus. Aos meus desejos, aos meus choros, às minhas saudades, vontades, certezas.. e principalmente às minhas dúvidas.

Quis coisas com tanta convicção que acreditei que eram boas. Hoje sinto que nem eu fui boa quando as quis.
Bate uma sensação de mágoa. Não de alguém... aliás, de mim. Mas principalmente das histórias que eu construí querendo ser convincente pros outros de que eu fazia o certo. Sensação de dor, por ter investido tanto em algo que no fundo nunca seria lucrativo.

Mas apesar de pesada, também sensação de desligamento. Minhas asas voltam a nascer, e mesmo doendo um pouco no início, logo elas poderão me proporcionar vôos incrivelmente emocionantes e renovadores.
Tô me reerguendo, me refazendo... mas um dia chego lá!







"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim. Estou cuidando bem de mim"



(Meu Jardim – Vander Lee)

sábado, 12 de abril de 2008

Como uma onda no mar...

E lembrando das minhas histórias, me dei conta de que não preciso mais delas pra continuar. Tenho sido tão apegada às minhas saudades, às minhas lembranças, sem me dar conta de que o mundo vem girando na velocidade da luz. Volta e meia, me pego em surpresas e lições que me mostram o quão longe eu posso [e DEVO!] ir. Dou-me conta de que o homem que me ama [ama!!], não me quer só pelo vestido que estou usando esta noite, nem por aquele perfume que eu deixei incrustado no banco do seu carro, ou em seu travesseiro. Percebo que as delícias de estar com alguém, vão além do escuro de uma madrugada, mas estão também no nascer do sol e no fim de uma tarde. Companhia de verdade, é aquela que está com você, não a que fica com você. Prercebi também que me dei pouca conta de mim mesma, enxergando demais o outro, enxergando tanto, que acabei por ver o que não existia. Entendi que nem mesmo o amor resiste à certos ferimentos. Sei dentro de mim, que isso tudo é lição, é momento, é estadia. Uma hora vou querer voltar atrás, e voltarei. Mas prefiro, hoje, ver isso como um tour no meu parque de diversões predileto. Em contraposto, vou me alimentando de pessoas, histórias, momentos, beijos, abraços... vou marcando da melhor maneira a vida daqueles que quero por perto. Vou devagarzinho me abrindo em muitas pra que as novidades possam me encontrar flutuando pelo céu, por acaso, por acidente, e por sorte!
Acabei de lembrar de alguns sorrisos lindos que se abriram pra mim, de alguns olhares fortes, daqueles que prometem muita emoção, de alguns abraços que me tocaram por dentro... e de alguns adeus aos quais eu não dei muita credibilidade. Lembrei de beijos que me tiraram o ar, mas me rechearam de cor. Lembrei de mãos dadas, grudadas, que não se soltavam nem em meio à multidões esbaforidas. Lembrei dum silêncio perfeito, que qualquer palavra linda dita estragaria por completo aquele clima. Boa.. lembrei também dos climas! Pura sinergia, pura energia... troca, interação.
E vendo esse trecho de meu ontem, percebo o quanto de bom há no meu passado pra ser resgatado, mas que eu busco isso no lugar errado. Quero do mundo, respostas que não devo ter, espero do lugar errado a resolução de minhas pedências.
Resolvi fluir, literalmente... dessa vez a sério. Descobri o quão bom é saborear a vida, se desprender do nada!
E dessa vez, há de ser pra sempre!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Oscilando

‘Percebi em mim um grande problema...
uma infantilidade tamanha que até hoje não me deixou ser feliz.
Preciso urgentemente parar com essa minha psicologia disfarçada
onde eu procuro pessoas-problema para tratar achando que as tornarei melhores do que são...
Tenho que me dar conta de que meu coração precisa de amores, não de pacientes.
E que essa é a minha vida sentimental, não um consultório terapeutico.
Ainda acabo pirando nessa brincadeira...’





[...]



Estou me sentindo como um corpo morto. O peito está tão abafado, doído, agoniado... até respirar ta doendo. Não quero chorar, não posso mais chorar. Já cansei das tantas vezes que fiz isso, já não tenho mais cara pra me ver sofrer por esse mesmo motivo, mas por Deus, não sei fazer diferente... dói mais que saudade, que vontade recolhida, que lembrar, que sentir o vazio. Dói duma maneira que não sei definir. Perder uma vez machuca. Perder várias mata... e eu não agüento mais me perder nessa história. Perdi tanto de mim, tanto... e hoje já nem sei mais o que restou. E agora eu to me sentindo tão vulnerável, com tanto medo de passar por tudo aquilo novamente. Sofri tanto e superei tanto, e hoje estou aqui de novo, no mesmo lugar de onde eu achei que já havia me afastado às léguas. Passei todo esse tempo da minha vida presa numa caixa de espelhos que não me deixa ver nada além do que existe atrás de mim... à minha frente, nada! Dias e dias, horas de lamentação e tortura, de mágoas, choros, gritos e apelos à Deus e hoje eu vejo que continuo no mesmo maldito lugar. Não consigo pensar em mais absolutamente nada!! E me maltrata olhar pra trás e ver que de lá pra cá não construí nada além de expectativas... expectativas frustradas! Me sinto num vazio tão grande, que nem consigo enxergar o começo ou fim desse nada. Estou tão aflita, tão tensa, tão magoada. Me vejo caída no chão, como num desmaio, sem noção de nada, com medo de tudo. Um corpo frio e sem saber o que vai ser do próximo segundo. Uma vontade tão grande de dormir e acordar com tudo mudado, sem que nada disso tivesse acontecido... mas nem meu sono está em paz comigo hoje. O coração parece bater só pra manter o corpo, mas a alma se encolheu num canto qualquer aqui dentro, se escondeu dessa coisa toda por saber que não vem nada bom por ai, por já ter vivido esse martírio todo antes. Ai Deus... daria tudo pra saber como fazer as coisas que preciso pra estar em paz nos próximos dias da minha vida, faria tudo se pudesse. Mas não consigo ser diferente, não consigo mentir pra mim. Posso sorrir pra o mundo, mas o espelho me pega pela cintura, porque olhar em meus próprios olhos me põe de frente com o meu interior. E agora? Vai se repetir todo aquele inferno? Será que vou mais uma vez querer morrer pra fugir disso? Eu juro que queria esquecer, e tentei, me esforcei, mas é difícil demais, complicado demais... doloroso demais! Arrancar algo que me move, que me faz humana... é como se eu não pudesse arrancar isso do meu coração, e pra tê-lo fora de mim teria de me arrancar o coração pela raiz... e morrer. Tenho agüentado meios sorrisos, meias alegrias, meias entregas, meios beijos e abraços, meia felicidade... tenho agüentado viver pela metade, mas isso não ultrapassa minhas necessidades, porque nem sequer responde à elas. E ai? Faço como? Abandono tudo e encaro mais essa sozinha? Me finjo de bem resolvida e tatuo um sorriso amarelo em minha cara e peito o que vier pela frente, pra só chorar em casa, deitada em meu travesseiro quando enfim eu puder me sentir um lixo? Não sei mais... vivi isso por tanto tempo e ainda não sei lidar nem de longe com essa situação... e tenho pra mim que nunca vou aprender. A gente nunca aprende a perder o que se quer tanto... o que se ama tanto...


''Pessoas são como laranjas:
quando verdes são azedas e nós, na pressa de apreciá-las,
disfarçamos seu sabor com um pouco de mel,
ou acabamos por nos acostumar com seu azedume,
até chegar o dia em que nem iremos mais notá-lo.
Mas sabemos, no nosso âmago,
que elas permanecem verdes e indegustáveis.
Somente quando alcançarem a maturidade
poderão nos proporcionar verdadeiros prazeres.
O problema é que algumas delas tornam-se pêcas,
apodrecem sem sequer ter amadurecido
e nunca servirão para o paladar de ninguém...''
* Imagem: Kurt Halsey
* Textos: Carina Mota

terça-feira, 8 de abril de 2008

Em plena descoberta...


Eu sou o que ninguém pode ver...

Eu sou os brinquedos que brinquei, as gírias que usei,os segredos que guardei. Eu sou minha praia preferida, aquele amor atordoado que vivi, a conversa séria que tive um dia com meus pais. Eu sou o que eu lembro, eu sou a saudade que sinto da minha vida, a infância que eu recordo, a dor de não ter dado certo. De não ter falado na hora. A emoção de um trecho de livro, a cena de rua que me arrancou, lárimas. Eu sou o que eu choro. Eu sou o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, a sensibilidade que grita, o carinho que permuto, os pedaços que junto. A gargalhada, o beijo. Eu sou o que eu desnudo. Eu sou a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, o ódio que tudo isso dá. Eu sou os direitos que tenho, os deveres que me obrigo, sou a estrada por onde corro atrás.
EU SOU O QUE NINGUÉM VÊ!
Não tente me entender, se nem eu mesma posso me compreender. Apenas caminho e tiro de cada gota de vida o que preciso para viver.

.°°.

Aprendendo a viver

Aprendi que às vezes sou pouco para os que valem à pena.
E muito pra os que pouco merecem.
Que a vida não é cruel comigo, eu sim sou cruel com minha própria vida
em determinados momentos.
Que se doar a alguém, não significa que estarei perdendo uma parte minha,
mas ganhando mais alguém dentro de mim mesma.
Que admitir erros dói (de verdade!!),
mas purifica o meu ser e me faz sentir vontade de querer ser cada vez melhor!
Que nada que temos fácil fica na nossa vida.
Coisas especiais são almejadas por muitos e merecem um
esforço significante para serem conquistadas.
Aprendi também que a gente dá aos outros o que a gente é.
Se dou amor, sou um enorme coração.
Se dou mentiras, sou pobreza de espírito.
E mesmo querendo ser só o melhor,
devo saber reconhecer quando às vezes sou apenas o pior!
Que orgulho alimenta o ego e a vaidade,
mas apodrece o espírito.
E se não tomamos cuidado, um dia será tarde para voltar atrás.
Aprendi (na prática!) que acaso não existe e o destino é severo.
E não importa onde você vá, se tiver de voltar um dia,
esteja preparado!
Que querer demais é tolice,
os melhores momentos da nossa vida são os mais simples.
Que não importa a justificativa para os seus atos.
Erros, são erros e devem ser reconhecidos como tal.
Que na insistência de esperarmos tudo do outro,
não damos nada de nós.
Aprendi que não sou a única que me machuco e me decepciono.
Todos que eu possa imaginar são humanos como eu
e esperam da mesma maneira ser feliz com alguém.
E que as vezes também os machuco.
Que pousar de vítima pra ser enxergado só nos torna dignos de pena
e de oportunidades vagas e pequenas na nossa vida.
E que palavras não são tão pouco assim...
Falar coisas bonitas faz muito bem a quem diz
e dão nova vida a quem ouve.
Que lutar por algo que se quer não é humilhante,
ainda que pareça e mesmo sendo difícil.
Devemos ter vergonha de acatar qualquer futilidade por medo de correr atrás.
Aprendi que ponderar sobre os atos é conveniente,
mas não devemos nos habituar a pensarmos demais.
Temos que estar atentos para o momento de agir...
as vezes até sem pensar previamente.
Que quando damos a cara a bater,
podemos receber um beijo inesperado... e MARCANTE!
Ou pode acontecer o contrário. Doar um beijo e receber um tapa.
Mas o ideal é saber separar as coisas:
Não é porque o outro é mesquinho que eu devo ser também.
Aprendi que coisas banais a gente ignora.
Alimentar sentimentos pequenos, nos leva ao fundo do poço.
Que a gente não precisa sorrir quando está triste,
só pra satisfazer a necessidade de terceiros.
Seus verdadeiros amigos vão entender que você é feito de emoções.
Mas também sei que um sorriso sempre vale a pena.
Pode não parecer, mas mesmo quando tudo escurece por dentro,
um sorriso acende um ponta de luz no nosso dia!
Descobri que amor é troca, e NUNCA disputa!!
E o que eu mais aprendi foi que eu sou bem menos do que eu acreditava ser.

Mas isso não significa que sou inferior e sim que tenho muito pra crescer nessa vida!!

* Imagem: Kurt Halsey
* Texto: Carina Mota

Buscando me perder...


Estranha...

Tragam-me algo que me acorde os sentidos. Um álcool forte. Um impacto súbito. Um amoníaco. Uma droga. Um berro que se faça ouvir. Mostrem-me algo que faça sentido. Sentidos precisam de sentido. A vida, essa a mim parece um grande nonsense desprovido de sentido pleno. Falta uma palavra-chave ou a última peça do quebra-cabeça. Falta um por que definitivo para todos os comos, quandos, ondes e quens. E quanto mais prossigo menos sentido faço, menos sentido vejo nas coisas, nas pessoas, no tempo. Eu vivo. Mas e daí? Vivo apenas. Vivo com a sensação de faltar algo visceral. Não sou triste nem feliz. Não sou mais nem sou menos. Sem escolhas, cumpro a existência. De tanto existir achei que pudesse alcançar um sentido. Mas não. Nenhum sentido. Passeio entre o moto-contínuo e o fogo fátuo, entre o ufanismo e a hipocrisia. Pior é se ver de fora do “Grande Teatro”. Representasse bem eu, e talvez o papel me trouxesse ao menos um falso sentido. Mas não represento. Pelo menos, não mais. Não fui boa atriz neste estrondoso espetáculo. Fui um fracasso dramatúrgico.


Falaram-me uma vez que o sentido estava no amor. De fato, em todas as vezes que amei de amor, tive a ilusão de ter todos os sentidos exacerbados e de fazer todo o sentido do mundo. Na experiência do amor havia uma espécie de sagração, uma facilidade imensa de saber explicar-me. Eram experiências entorpecentes. Nada ao redor havia mudado. Mas o olhar de quem ama jamais se convence dessas imobilizações. O olhar de quem ama quer ver beleza, generosidade, cor e magia em movimento. Mas, talvez de tanto movimento, amores passam (não deveriam). E a relidade pós-euforia vai constatar, por repetidas vezes, que nada mudou. Ninguém mudou. É alucinógena a condição de quem ama, de um modo geral. Uma extasiante e deliciosa alucinação. Válida seria se não fosse tão entorpecente e se nos impedisse de, logo adiante quando o amor acaba, darmos de cara com a consciência dessa alucinação. E quanto mais consciência menos sentido.


Strauss dizia que "tudo oferece um sentido, senão nada faz sentido". Mas o sentido que tudo oferece, aos meus olhos, é uma tremenda falta de sentido. Uma loucura. Uma inversão. Uma subversão. Um passatempo enquanto a gente espera pelo último de nossos dias.


O que falta mesmo é sentido. Talvez não haja profundezas, talvez não devêssemos colocar tantas expectativas em SER. Ou talvez eu não pertença a este mundo, que parece não ter nada de meu e onde seria uma estranha visita, sentada na ponta do sofá.
É isso...

* Imagem: Kurt Halsey
* Texto - fonte:
http://www.quelquechose.net/qq/arquivos/2004_04.html




Consolo na Praia
Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humor?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias precipitar-te,
de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.


(Carlos Drummond de Andrade)


Refletir.. =/

Odeio essas minhas reflexões.
Só fazem me sentir pior do que já sou.. No sentimento incubado de inutilidade, me sinto obrigada a rever minhas últimas atitudes...
E o que os outros pensam? Bom.. nesse último, meu egocentrismo nunca me deixou ir muito além.
Mas eu já não estou tão preocupada com as coisas e não quero me preocupar (não sei se isso é bom ou ruim), quero me alienar o máximo possível, porque ficar preocupada, como eu fazia alguns anos atrás, não dá certo.

Me destrói mais que me ajuda!!





segunda-feira, 7 de abril de 2008

Começando...



Um novo ciclo se inicia em minha vida... Não sei onde comecei, nem onde irei parar. Mas esse ar de novidade me excita.
Sei que por muitas vezes quis sentir no meu paladar o sabor das minhas intimidades mais antigas, quis saborear o já conhecido e me privar de surpresas, mas agora acho que o fato de não mais saber o que realmente quero, me pôs de frente a infindas possibilidades diferentes... não sei dizer se boas, se ruins, se estas me levarão pra caminhos diferentes dos que já andei até então, se cedo ou tarde retornarei pro já tão batido e desgastado, mas que apesar de já decorado é sempre imprevisível..
Sei que sou uma pessoa recheada de passado, mas com sede de futuro. Ainda não sei o que isso significa e o que pode reservar pra mim, mas por enquanto tenho me preocupado pouco com essas questões...
Quero deixar que o 'viver' me leve pra qualquer lugar.. talvez dar vazão ao acaso seja a resposta pra todas as minhas dúvidas... talvez ele me leve pro que eu quero, ou me afaste do que preciso evitar. Ou talvez me deixe aqui, onde talvez seja o meu lugar...
Diante de tantos 'talvez' é que prefiro parar de pensar tão profundamente e apenas fluir...




* Imagem: Kurt Halsey
* Texto: Carina Mota