sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Não tem jeito" (???)

Não sei o que me deu, mas comecei a pensar numas coisas aqui agora.
Fico pensando até que ponto a vida da gente pode ser boa de verdade. Fico aqui me questionando ferrenhamente: até que ponto a gente pode acreditar no que está vivendo agora?
Viver o presente implica realmente se desprender do passado? Se for isso, imagine quantas pessoas o perderam pois estão alojadas num ontem que desgraçadamente nunca acaba.
Senti um revolta tão grande amargar meu peito que chega me correram agulhas pelas veias. Sei de todas as contribuições que se pode dar para manter um pé lá e outro cá. Sei das tão comuns retardantes atitudes forjadas de um progresso que na verdade só existe no imaginário (o que um dia nos parece tão babaca que até chegamos a nos odiar).

E tento entender, por fim, que tal amor é esse que todo mundo busca, mas que ninguém suporta? Quais são os sinais que podem identificar um verdadeiro sentimento? Que tais requisitos têm de ser seguido para alguém poder dizer que um dia na vida amou de fato? Ou, pergunto mais, quem pode com firmeza dizer que ama sem sequer saber o que está por vir no seu futuro?
Amor se faz em comparação ao passado? Amor é aquele que persiste ou aquele que te engrandece? Qual o limiar entre amor e doença? O que aproxima o amor da felicidade? Amar é não conseguir esquecer ou querer lembrar todos os dias? Não sei até que ponto seria bom ter essas respostas.
Estou apenas tentando me concentrar em recuperar a sensação de romantismo que tem me tomado quando penso no amor. Sinceramente, conservá-la me parece mais saudável, seguro e até mais carregado de amor próprio do que voltar a pensar que o seu verdadeiro amor é aquele que está marcado para morrer ao seu lado.

Texto: Carina Mota

3 comentários:

  1. Juro que senti quase uma resposta ao meu texto, mesmo sabendo que não é.
    "Qual o limiar entre amor e doença?"
    Bem, eu ainda não descobri, e não sabe o quanto isso me dói.
    Adoro seus textos, me fazem pensar, me fazem sentir.
    Espero mesmo que tenha um jeito.

    ResponderExcluir
  2. Juro que senti quase uma resposta ao meu texto, mesmo sabendo que não é.
    "Qual o limiar entre amor e doença?"
    Bem, eu ainda não descobri, e não sabe o quanto isso me dói.
    Adoro seus textos, me fazem pensar, me fazem sentir.
    Espero mesmo que tenha um jeito.

    ResponderExcluir
  3. aaai que lindo seu texto, Carina!

    eu vivo falando que não sei como as meninas comentam no meu blog pq eu nunca devolvo os comentários! rs
    mas não é por falta de vontade nao, é que eu to sem internet e ai quando venho na lan num da tempo de fazer nada direito!
    mas mt obrigada pelos comentarios, o seu blog é lindo lindo!

    beijao

    ResponderExcluir

E aqui, qualquer carinho é bem-vindo =D